sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Falta de lojas virtuais para música digital e pirataria andam juntas

Fonte: Folha Online
ANA PAULA SOUSA
da Folha de S.Paulo


"As gravadoras, ao restringirem as opções de música digital, acabaram incentivando a pirataria. Qualquer tele arrecada mais com música digital do que as gravadoras." A afirmação de Bruno Rocha, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Oi, encontra eco não só entre estudiosos do direito autoral como também entre quem é da indústria musical -na sua ponta independente.

"A indústria começou a se comportar como se vivesse de um formato físico, o CD", diz João Marcello Bôscoli, da gravadora Trama. "Não existe um ser humano que a internet tenha inventado. Sempre existiu o garoto que gravava o disco na fita cassete e distribuía pela escola. A indústria só vai encontrar saídas quando entender que pirataria não se resolve com batida policial."

Leia matéria completa:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u642257.shtml

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

iTunes - Para quem respeita os direitos autorais

O iTunes é um software reprodutor de mídia, desenvolvido pela Apple. Compatível tanto com PCs, Macintosh e iPods, o programa organiza seus arquivos de música, videoclipes, filmes, permite o download de podcasts, mas o mais interessante dos seus recursos é a sua loja virtual acoplada. Nela, o usuário compra as músicas que desejar, transferindo o arquivo para sua playlist e pagando pelos direitos autorais daquela música, por exemplo.

Nos Estados Unidos, onde boa parte do mercado consumidor utiliza cartões de crédito em compras web, o usuário do iTunes encontra albuns completos por dez dólares, albuns por um dólar, músicas por centavos de dólar e até mesmo músicas gratuitas. Dentro do perfil de consumo americano, o iTunes abre torneiras para a aquisição de músicas enquanto fomenta um mercado legalizado, onde os direitos autorais são respeitados.

Dentro do mercado consumidor brasileiro, há muita resistência por parte dos internautas nesse tipo de prática - a compra de músicas. O Brasil, tal qual uma série de países chamados "em desenvolvimento" sofre com a piratização do mercado; a disparidade do Real para o Dólar Americano é uma das causas; se um album custa dez dólares, na cotação média de 1,85 em setembro, logo, o brasileiro pagaria R$ 18,50. Quase o preço de um CD em uma loja de músicas; logo, torna-se mais conveniente recorrer à pirataria, onde um CD de música custa em torno de cinco a dez reais, e aí sim o consumidor brasileiro obtém a mesma vantagem de preço dos americanos, em detrimento de seu mercado, cada vez mais clandestino. Outros países onde a moeda local tem uma disparidade maior, o problema é ainda maior, sobretudo nos países asiáticos, e muitos outros países na América Latina.

Links do assunto:
http://en.wikipedia.org/wiki/ITunes
http://www.apple.com/itunes/

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A pirataria melhora a economia

Fonte: Galileu - OUT/2009 (página 49)

"A Pirataria mantém o capitalismo em xeque. É seu papel fazer o jogo de pesos e contrapesos e oferecendo coisas boas para a sociedade."


Além desta afirmação em seu livro "The Pirate's Dilemma", Matt Mason defende a idéia de que o capitalismo atual foi salvo pela pirataria, pois o mundo não se curvou diante das leis de direitos autoriais e ficou estagnado diante disso.

A pirataria de CDs estimula novas atitudes por parte das gravadoras. O grupo Radiohead disponibilizou seu album "In Rainbows" em Outubro de 2007 para download diretamente do site da banda. O sucesso foi tanto que o CD vendeu 1,2 milhão de cópias, chegando a ocupar o topo da Billboard 200's.